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Proprietário de Bar de Rock é Assassinado ao Proteger Funcionária de Assédio em São Paulo

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Carlos Monteiro, de 57 anos, foi assassinado no sábado (15) por Diego Pereira, de 34 anos. A vítima era proprietária do Malta Rock Bar, na Zona Sul de São Paulo, e havia expulsado o agressor do local após ele ter assediado uma funcionária. O assassino foi preso pela polícia.

O dono do bar foi atacado com golpes de canivete no pescoço e nas costas por um cliente após ser expulso do estabelecimento. O empresário Carlos dos Santos Monteiro, conhecido como Nenê, tinha 57 anos e era proprietário do Malta Rock Bar, no bairro da Saúde. Ele foi morto na rua em frente ao bar.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o crime ocorreu no final da noite de sábado (15). O agressor foi imobilizado e desarmado por frequentadores do bar até a chegada da Polícia Militar (PM). Diego de Almeida Pereira, de 34 anos, foi preso em flagrante pelo assassinato. Ele trabalha como encarregado.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO) registrado pela Polícia Civil, testemunhas relataram que Diego estava falando frases “desconexas”, aparentava sinais de embriaguez e parecia estar sob efeito de drogas.

As pessoas presentes no bar contaram à PM que Diego não era um cliente habitual. Testemunhas relataram à TV Globo que ele entrou no estabelecimento e assediou uma mulher, que reagiu com um soco para se defender.

Além disso, Diego estava “perturbando” outros clientes durante uma confraternização entre amigos, segundo as testemunhas. Carlos percebeu que o agressor estava armado com uma faca de aproximadamente 30 centímetros. De acordo com o registro policial, o dono do bar perguntou a Diego: “O que você vai fazer com essa faca?”.

Depois disso, conforme o BO, Carlos expulsou o homem do estabelecimento e foi atacado por Diego com golpes de canivete. Vídeos nas redes sociais mostram a vítima ferida em frente ao bar e o agressor sendo detido pelos clientes.

A arma usada por Diego para matar Carlos foi apreendida. O caso foi registrado como homicídio qualificado por emboscada no 16º Distrito Policial (DP), Vila Clementino.

O assassino foi indiciado pelo crime e permaneceu em silêncio durante o interrogatório. Ele passou por audiência de custódia no domingo (16), quando a Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva. Diego já tinha antecedentes criminais, incluindo roubo, e estava cumprindo pena em liberdade.

O corpo de Carlos será sepultado na manhã desta segunda-feira (17) no Cemitério Gethsêmani, no Morumbi, também na Zona Sul da capital paulista.

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